PLANO
DE AULA
Pessach é uma festa da tradição judaica, conhecida também como "Festa da Libertação". É a Páscoa dos judeus, onde é celebrada a fuga do povo judeu, que vivia como escravo no Egito. Pessach é uma palavra hebraica que significa passar além. ... É a Páscoa que se inicia e será comemorada durante sete dias pelo povo judeu.
Pessach é uma festa da tradição judaica, conhecida também como "Festa da Libertação". É a Páscoa dos judeus, onde é celebrada a fuga do povo judeu, que vivia como escravo no Egito. Pessach é uma palavra hebraica que significa passar além. ... É a Páscoa que se inicia e será comemorada durante sete dias pelo povo judeu.
REFERENCIA:http://cursobiblicoinfantil.blogspot.com/2012/05/pascoa-crista.html
Data: 07/04/2012
Tema: Páscoa
Cristã
Texto
Base: Mateus, 26 a 28; Marcos 14 a 16 e
Lucas 22 a 24 e João 18 a 20
Versículo
para memorizar: “Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle
crer, não pereça, mas tenha vida eterna(Jo. 3:16).
Objetivos
Que
as crianças possam: compreender o verdadeiro sentido da Páscoa;
Entender que o coelhinho e o ovo são tradições de uma cultura pagã
que nada tem a ver com o pensamento cristão.
Introdução
A
Páscoa Cristã, é um momento de reflexão sobre o Plano de
Deus para com a humanidade. Toda a trajetória do Antigo Testamento
representa o caminho que precisava ser construído para a
manifestação do grande amor de Deus se consolidou na Cruz do
Calvário. Essa aula pretende desmistificar a visão que o mundo
tenta enxertar em nossas mentes, sobretudo, das crianças, tirando o
verdadeiro mérito de Jesus e introduzindo práticas
pagãs no contexto de nossas vidas que nada tem a ver com o
verdadeiro sentido da Páscoa cristã.
Procedimentos
Iniciar
a aula com louvor e em seguida com vídeo infantil que trata
sobre o assunto. Em seguida, com a Bíblia e o roteiro de estudo,
refletir sobre o contexto em que se deu a paixão de Cristo. Durante
o estudo, alguns aspectos serão analisados com mais detalhes:
a) O
Sacrifício do cordeiro no Antigo Testamento
b) O
termo hebraico Passah
c) Jesus
como Cordeiro de Deus
d) Ceia
– Páscoa Cristã
e) O
grande amor de Deus e o seu Plano de Salvação
f) Orientações
aos discípulos
g) Morte
e ressurreição de Cristo (prisão, solidão, abandono e sacrifício)
h) Mensagem
da Cruz
O
Sacrifício do Cordeiro no Antigo Testamento
No
período em que o povo hebreu estava cativo no Egito e o Faraó se
recusou a libertá-los, Deus mandou as dez pragas que assolou toda a
nação. Em Êxodo 12:3-7, Deus orienta cada família dentre os
hebreus a derramar o sangue de um cordeiro e aspergi-lo
sobre os umbrais de suas casas para que o anjo destruidor, não as
tocasse e suas vidas fossem poupadas. E assim sucedeu. O sacrifício
ou holocausto praticado no A.T tem relação com o que sucederia no
porvir, com Jesus Cristo na cruz do calvário. Era uma preparação.
(Rm. 8:3 e Hb.10).
O
termo hebraico Pessah
A
palavra páscoa vem do hebraico pessah, traduzido como salto,
travessia ou caminhada. Refere-se a saída do povo hebreu do
cativeiro rumo à terra prometida (Canaã), em direção à
liberdade. Esse momento é grandioso. Deus manifesta grandemente o
cuidado que tem para com a humanidade nas mínimas coisas. Ele não
só libertou esse povo, mas supriu todas as suas necessidades durante
a travessia. O deserto inóspito traduzia-se na possibilidade de
retirar daquele povo, todo tipo de distrações para que eles
pudessem absorver o aprendizado que seria necessário na preparação
do que mais tarde seria conhecido como Plano de Salvação para a
humanidade. Era necessário tirar daquele povo que convivera com o
mundo pagã, velhas crenças que poderiam comprometer a grande Obra
do Senhor e levá-los a crer novamente no Deus único de seus
antepassados. Esse período de travessia ficou conhecido como
Diáspora, que representava o salto para a liberdade, a grande
travessia. A páscoa no AT, celebrava justamente esse episódio.
Havia uma tradição de repetir o sacrifício do cordeiro, que
não podia apresentar nenhuma imperfeição (alusão ao Cordeiro de
Deus, puro, sem pecado, examinado pelo Sinédrio).
Jesus
como Cordeiro de Deus
A
Páscoa Cristã representa redenção, ressurreição (vitória da
vida sobre a morte). Em Isaías 53:10 há referências desse
sacrifício, considerado pelo profeta como “expiação dos
pecados”. Também consta no Antigo Testamento inúmeras profecias
que anunciavam a vinda daquele que seria como “cordeiro levado ao
matadouro” (Jeremias 11:19; Isaías 53:7) e cujo sofrimento e
sacrifício providenciariam a redenção para Israel.” João
Batista se refere a Jesus como “o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo” (Jo.1:29 e 36). Sabemos, conforme a Palavra nos
afirma, em Romanos 6:23 que o salário do pecado é a morte e também
sabemos que é o pecado que nos separa de Deus e que, portanto,
somente por meio de Jesus podemos nos redimir e nos reconciliarmos
com Deus. Ele carregou sobre si a nossa culpa. Nossos pecados
foram pagos não por ouro e nem por prata, mas pelo sangue precioso
de Jesus (1 Pedro 1:18-21). Por isso tudo é que Paulo nos
ensina que Ele é a nossa Páscoa (1Cor. 5:7).
Ceia
– Páscoa Cristã
Tanto
a Páscoa judaica como a Páscoa Cristã apontam para o sacrifício
de Jesus. Num primeiro momento, há a intenção de preparar para o
ato que seria mais tarde consumado na Cruz do Calvário. Jesus,
grande pedagogo (aquele que conduz pelas mãos), sabia como ninguém
a arte de ensinar. Com os elementos da Ceia Ele exemplifica o
Seu sacrifício para a redenção dos nossos pecados. Com esse gesto,
Jesus dá um novo significado a Páscoa (Lc. 22:19-21. 1 Cor. 5:7).
Com a Ceia do Senhor, aprendemos a ter esperança, a compreendermos o
alto preço que foi pago pela nossa liberdade. Jesus , em tudo o que
fazia nos instruía como agir como proceder, e não foi diferente
nesse caso. Em Lucas (22:19) há uma ordenança: “Fazei isso em
memória de mim” . Em 1 Coríntios (11:26) diz: “Porque todas as
vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a
morte do Senhor, até que Ele venha”. Trata-se de manter viva em
nossa memória uma demonstração do supremo amor do Pai para conosco
e nos mantermos em comunhão constante com Ele e com nossos irmãos,
sabendo que todos somos parte de um mesmo corpo.
O
grande amor de Deus e o Seu Plano de Salvação
O
grande amor de Deus se resume em João (3:16) “porque
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nEle crer não pereça”. Jesus veio ao
mundo para cumprir os Planos de Deus para com a humanidade que estava
perdida. Pela sua morte somos resgatados, temos a chance de uma nova
vida, somos libertos do cativeiro. Pelo seu sangue derramado somos
atraídos para Ele. Somos constrangidos por este tão grande amor a
nos santificar para estarmos em Sua tão doce presença. A
compreensão desse Plano de Deus nos impulsiona para o alto, nos leva
para mais perto de Deus.
Orientações
aos discípulos
Durante
a Ceia, o Senhor instrui sobre como manter a comunhão com Ele e com
os irmãos. Também instrui sobre na urgência de se apregoar o
Evangelho a todos os que não o conhecem. Afirma que não os deixaria
sós, que Deus enviaria o Espírito Santo, e que este os instruiria
sobre todas as coisas e que em nome dEle, Jesus, obras maiores
fariam.
Morte
e Ressurreição
Durante
a Ceia, Jesus previu toda a situação do martírio que aconteceria e
que já era previsto no Antigo Testamento, para que se cumprisse o
Plano de Deus. Disse ainda, que ao terceiro dia ressuscitaria (Lc.
18:31-33) para a glória de Deus. Sabia de todas as coisas, mas como
homem, experimentou a dor, o abandono, a traição e a solidão. Em
pouco espaço de tempo pode ver dois extremos do povo. Em um momento
experimentou na entrada em Jerusalém, a exaltação e o louvor. Em
outro momento, dias após, experimentou o esquecimento do povo, o
abandono de seus amigos, a humilhação e a dor. Foi vendido por
trinta moedas de ouro e ainda, foi trocado pela vida de Barrabás que
era o extremo oposto de sua trajetória de amor.
A
mensagem da Cruz
Em
Romanos (5:8), diz que “Deus prova o seu próprio amor para
conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós
ainda pecadores”. Veio para tirar o julgo do pecado de sobre nós.
Carregou o nosso fardo, venceu a morte e nos convida a cear com ele e
celebrar uma nova vida, repleta de felicidade. A mensagem da Cruz é
para a humanidade um forte apelo de salvação, de arrependimento e
redenção.
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